quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

 

Ato contra a impunidade no caso Mércia assume bandeira feminista 

Nesta quarta-feira (23), haverá um ato a partir das 8h30 para exigir a punição do responsável pelo assassinato de Mércia Nakashima. Movimentos feministas se somam à mobilização para pautar o combate à violência de gênero.

Nesta quarta-feira (23) será julgado o habeas corpus do principal suspeito do assassinato de Mércia Nakashima, seu ex-namorado, Mizael Bispo. Mizael teve a sua prisão preventiva decretada e está foragido, mas entrou com pedido de habeas corpus para esperar o julgamento em liberdade.

O caso Mércia

A advogada Mércia Nakashima desapareceu no dia 23 de maio de 2010, após participar de um almoço em família em Guarulhos. Em 10 de junho , uma denúncia anônima levou a polícia ao carro da advogada, encontrado em uma represa. O corpo de Mércia foi encontrado no dia seguinte.

O caso gerou grande repercussão nacional, e os suspeitos pelo homicídio são seu ex-namorado, Mizael Bispo, ex-policial militar e advogado de 40 anos, e o colega dele, o vigilante Evandro Bezerra Silva, de 38 anos.

A Marcha Mundial de Mulheres convoca a sua militância para participar do ato marcado para esta quarta-feira (23), às 8h30, em frente o tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em frente ao Metro Sé. O objetivo é pautar a importância do combate à violência contra a mulher a partir de um caso concreto.

UBM

A coordenadora nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM), Elza Campos, acredita que o tema da violência contra a mulher deve sair do âmbito do privado: “a violência contra a mulher, como violência de gênero, não pode continuar sendo um problema ‘privado’ das mulheres. Deve ser tratada como uma questão ‘pública’ e, portanto, resolvida no campo da política, ou seja, o Estado deve prover de todas as condições de atendimento às mulheres”, defende Elza.

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