Em Minas, apesar dos desmandos na política, não é comum a atuação de milícias. No final de semana passado um fato chamou a atenção dos mineiros: Policiais da ROTAM invadiram uma comunidade no bairro da Serra, na Capital Mineira e executaram friamente dois inocentes trabalhadores.
A população se revoltou contra a polícia, que como sempre, anda se esquivando das responsabilidades. A comissão de Direitos Humanos da Assembléia de Minas, tendo à frente o deputado Durval Ângelo (PT), está acompanhando o caso.
Marcas de tiros encontradas no Aglomerado da Serra podem indicar execução
A população se revoltou contra a polícia, que como sempre, anda se esquivando das responsabilidades. A comissão de Direitos Humanos da Assembléia de Minas, tendo à frente o deputado Durval Ângelo (PT), está acompanhando o caso.
Marcas de tiros encontradas no Aglomerado da Serra podem indicar execução
Publicação: 22/02/2011 15:00 Atualização: 22/02/2011 20:49
Moradores indignados com os assassinatos de Renilson Veriano da Silva, de 39 anos, e de Jeferson Coelho da Silva, o Jefinho, de 17, aproveitaram a visita da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais no Aglomerado da Serra, para levar os deputados no local onde houve o duplo assassinato. Lá eles apontaram a discrepância em relação aos relatos do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) do que parece ter acontecido.
Veja a galeria de fotos do Aglomerado da SerraSaiba mais...
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Quatro marcas de tiros de grosso calibre foram encontradas no chão perto de onde Renilson e Jeferson foram mortos. Os buracos seriam incompatíveis com o armamento apreendido pelos militares na madrugada de sábado durante a operação que resultou nos assassinatos. Os furos teriam cerca de 5 centímetros de diâmetro e grande profundidade.
Os moradores denunciaram aos deputados que as marcas teriam sido feitas por fuzis usados pela Polícia Militar e que os tiros teriam sido feitos de cima para baixo, o que pode indicar execução. Denúncias dão conta que pelo menos um dos mortos estava deitado no chão quando foi assassinado.
Testemunhas
A Polícia Civil começou a ouvir na manhã desta terça-feira, três testemunhas para tentar esclarecer as mortes no Aglomerado da Serra. Familiares de Jeferson estão entre as pessoas que prestam depoimentos no Departamento de Investigações. O delegado Fernando Miranda da Delegacia de Homicídios Centro-Sul é quem escuta as testemunhas.
Os moradores denunciaram aos deputados que as marcas teriam sido feitas por fuzis usados pela Polícia Militar e que os tiros teriam sido feitos de cima para baixo, o que pode indicar execução. Denúncias dão conta que pelo menos um dos mortos estava deitado no chão quando foi assassinado.
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